Essa pergunta: Afinal, o que são Fundos Imobiliários? É umas das perguntas que mais recebemos em nossos meios de comunicação.
Você já deve ter ouvido em algum momento da sua vida os seus pais, avós, tios, tias e até os papagaios falarem:
“O melhor investimento que existe é um imóvel.”
Porém, só de imaginar o preço de um imóvel e no tempo que precisaríamos para juntar esse dinheiro já chega a nos desanimar e até desistir dessa ideia.
Mas e se eu te dissesse que você consegue fazer esse tipo de investimento com muito menos dinheiro do que você pensa?
A resposta para essa pergunta se resume em 4 letras: FIIs.
É um apelido carinhoso para os Fundos de Investimentos Imobiliários.
O nome é grande, mas te garanto que não “édifícil” entender.
Depois da piada sem graça, vamos ao exemplo…
Imagine que você tenha R$ 50.000,00 para investir em um imóvel.
Provavelmente não dará para comprar nem uma casa na árvore dependendo da cidade em que você mora.
Mas e se você juntasse mais 3 pessoas que também gostariam de investir em imóveis e que possuem R$ 50.000,00 cada uma para esse investimento?
Juntos vocês teriam R$ 200.000,00 ao todo.
Agora o jogo está virando, já dá para pensar em algo melhor.
Vamos supor que vocês compraram uma casa por R$ 200.000,00 e vão colocar para alugar.
Depois de um tempo, encontram um inquilino que pagará a vocês R$ 4.000,00 por mês, finalmente um dinheiro entrando.
Mas obviamente vocês precisarão repartir e como todos deram a mesma quantia, nada mais justo do que cada um receber R$ 1.000,00 por mês.
É assim que funcionam os Fundos Imobiliários
Existe uma gestora responsável pelo fundo, que junta o dinheiro dos investidores para comprar imóveis como shoppings, prédios corporativos e até galpões de logística.
São essas gestoras que fazem todo o trabalho de administração dos imóveis, como ir atrás dos inquilinos, manutenções e qualquer outro problema relacionado aos ativos desses fundos.
E conforme os aluguéis são pagos, o dinheiro recebido é repartido entre os investidores de acordo com a sua participação no capital total investido.
Em outras palavras, você não tem dor de cabeça com nada, a gestora irá cuidar de todos os problemas e burocracias por você.
O seu único trabalho é entender quais tipos de FIIs existem para conseguir escolher.
Considerando o que se enquadra melhor ao seu perfil e como de fato investir nesses fundos.
Mas não se preocupe, na quinta-feira (25) iremos falar exatamente sobre esses pontos.
Portanto, se realmente um imóvel é a melhor opção como dizem, é uma questão pessoal.
Mas é inegável a importância da diversificação dos seus investimentos, além do fato de que através dos FIIs, ingressar nesse mercado nunca foi tão fácil.
Recapitulando… sobre os fundos imobiliários
Os Fundos de Investimentos Imobiliários são administrados por uma gestora.
Responsável por reunir o dinheiro dos investidores, também chamados de cotistas, e usá-lo para comprar novos imóveis ou mesmo na manutenção dos que já possui.
A principal fonte de renda desses fundos são com a locação dos seus ativos.
O dinheiro recebido através dos aluguéis é repartido entre os cotistas de acordo com as suas respectivas participações dentro do capital total, ou seja, se invisto R$10.000,00 e o fundo possui um total investido de R$1.000.000,00, a parcela que irei receber corresponde a 1% do que for recebido pela gestora.
Mesmo que o exemplo dado tenha se referido a aluguel de imóvel.
Mas essa não é a única forma que os fundos possuem para investir o dinheiro dos cotistas.
Mas então, quais são os tipos de Fundos Imobiliários?
Fundos de tijolo: são fundos que investem em imóveis físicos, como no exemplo, podendo ser desde um shopping até um andar inteiro de um prédio corporativo.
Sua renda provém dos aluguéis ou venda desses imóveis.
Fundos de papel: esses fundos não investem diretamente em imóveis reais, mas sim em títulos de dívida usados no mercado imobiliário para financiar construções e empreitadas, assim como as CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários), por exemplo.
E os rendimentos desse fundo se originam dos juros recebidos dos emissores desses títulos ou mesmo da comercialização dos papéis.
Fundos de fundos: já esses fundos são compostos por cotas de outros fundos, ou seja, a gestora investe em outros FIIs.
O lado positivo está no fato de ter um investimento já diversificado por si só, porém esse tipo de FII sofre com a dupla cobrança de taxa de administração, o que pode afetar os dividendos.
Fundos híbridos: assim como o próprio nome já diz, esses fundos são compostos por uma mistura de ativos como os citados acima, podendo incluir em seu portfólio imóveis físicos, títulos de dívida e até cotas de outros fundos.
E onde encontros os FIIs?
Isso é fácil!
Os fundos imobiliários são comercializados na bolsa de valores.
Portanto para investir nesses ativos é necessário você acessar o seu Home Broker (ferramenta da sua corretora que te permite comprar e vender ativos que são negociados na bolsa de valores).
Geralmente o código de negociação possui quatro letras seguidos do número 11, por exemplo: KNRI11 (Kinea Renda Imobiliária Fundo de Investimento Imobiliário).
Mas atenção, não são todos os códigos que terminam em 11 que se referem a FIIs, podem ser ETFs, Units e assim vai.
Porém isso não é um papo para hoje.
E para encerrar a nosso artigo sobre FIIs, segue no botão abaixo duas opções para você aprender investir melhor.
Observação: Links por tempo limitado.
(Esse artigo em nosso site, atribuímos grande parte da autoria a Newsletter do Jovens de Negócios) Fonte: https://jovensdenegocios.com/
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